A nossa vida é uma sequência de decisões, sejam elas conscientes ou não, próprias ou de terceiros. Cada movimento é uma decisão.
É notório que decide melhor que tem mais informações e maior poder de análise, mas é ilusório imaginarmos que teremos domínio de todas as variáveis no momento das nossas principais decisões, como se fosse um jogo de cartas marcadas. A vida não é assim, ou como disse o compositor Belchior: “A vida realmente é diferente, a vida é muito pior.”
O jeito é decidir com o que tiver de melhor, e administrar o imponderável a medida que se apresente.
Porém, precisamos estar atentos aos maus conselheiros, que não são exatamente aqueles indivíduos palpiteiros que nos rondam tentando nos dar dicas. São os conselheiros internos, aqueles sentimentos que minam nosso poder de análise e nossa capacidade de escolher. Medo, paixão, ódio, fome, necessidades urgentes, senso de comodidade, vontade de agradar a qualquer custo, são sentimentos que nos fazem idealizar situações, ver o que queremos e não a situação real.
Não há manuais ou receitas prontas para escapar dessas armadilhas, porém fico com uma recomendação de um gestor com quem trabalhei no início da carreira, Sr Kurt Grunebaum:
“É preciso de distanciamento para enxergar as coisas, afinal, quem está dentro da floresta não vê a floresta. Apenas algumas árvores. Só de longe podemos enxergar o todo.”
Benjamin
Diretor Geral de Projetos
Maximizar Consultoria